Às vezes, o destino escreve belas histórias de maneiras inesperadas. Era março de 2018, numa noite comum no Balboa Café, na Marina de São Francisco. Sabrina, recém-chegada à cidade ainda tentando se adaptar, não fazia ideia de que aquela noite mudaria sua vida para sempre.
Sentada com dois amigos, um do Brasil e outro da Turquia, Sabrina assistia à ação, talvez sem imaginar que o amor estava prestes a cruzar seu caminho. Foi quando Jim entrou, acompanhado de seu amigo George. O amigo brasileiro de Sabrina, com aquele espírito brasileiro espontâneo, decidiu convidá-los para a mesa. Sabrina, mais reservada, hesitou: "Se ele nos notar e quiser se juntar a nós, tudo bem. Mas se não, deixe assim." Mas o destino, quando quer agir, não pede permissão.
Jim foi educado e gentil, e começou a contar a Sabrina sobre suas viagens ao Brasil, incluindo visitas durante a Copa do Mundo e as Olimpíadas. Logo no início da conversa, Jim percebeu rapidamente que Sabrina não falava inglês, então fez algo simples que a tocou: ofereceu-se para usar o aplicativo Google Tradutor para as conversas. Um gesto simples, mas cheio de significado. Pela primeira vez desde que chegou a São Francisco, Sabrina sentiu que alguém estava disposto a superar a barreira do idioma para realmente conhecê-la.
Depois de algum tempo, eles decidiram sair do bar e ir para uma boate. Na pista de dança, em meio a risos e passos relaxados, o inesperado aconteceu. Em meio à multidão, a pista era só para os dois. Foi ali, sob as luzes e o ritmo da música, que aconteceu o primeiro beijo. Um momento simples, mas que selou o início de uma história que nunca parou de ser escrita.
Desde então, Sabrina e Jim continuaram a se encontrar, dia após dia, construindo juntos uma vida repleta de amor, descoberta e companheirismo. O que começou como um encontro casual e um aplicativo tradutor no celular deles agora se tornou um compromisso eterno.
Porque o amor verdadeiro é assim: acontece quando menos esperamos, com gestos simples e olhares sinceros, independentemente da língua que falamos. E quando acontece, só sabemos de uma coisa: não queremos que acabe nunca.